Este blog foi criado a partir de uma idéia surgida no grupo "viciados em livros". Nossa busca pelo conhecimento, nossa curiosidade pela "razão de ser" das coisas, são os objetivos comuns, ou melhor, o nosso vício comum: a filosofia.
Não buscamos a impostura das respostas prontas, queremos a possibilidade de perguntar.
Quem sou?
De onde venho?
Para onde vou?
Qual o sentido da vida?
O que estou fazendo aqui?
Mais que ensinar, queremos aprender.
Por que existem coisas e não antes o nada?
E mais que tudo queremos dividir.
Compartilhar incertezas e experiências.
Partilhar dúvidas (muitas) e certezas (poucas).
E sempre filosofar...
É que filosofar é viver, o resto é esperar...
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
9 comentários:
Por que existem coisas e não antes o nada?
Essa é a questão realmente.,
Vamos em frente
Acho que o nada está dentro de nós até existirmos!
Acho que nós somos nada até existirmos!
Tristeza existencialista. . .
Deprimencia niilista. . .
A essência anterior. . . Por que não?
Sabe que acontece? A razão humana é tão poderosa e, arriscaria dizer: prepotente; que se julga forte o bastante para conhecer TUDO e, tudo o que não pode conhecer ou sequer tentar explicar, é renegado !
Cai-se, portanto, na existência precedente da essência !
_______________________________
Explicado por raso.
Como pelo visto somos todos cinéfilos, pergunto se já viram "Asas do desejo". Só não me voltem as perguntas de "quem é o diretor?", "quem são os autores?" outras do tipo. Pra quem não conhece, pertence ao cinema expressionista alemão e é o filme que deu origem ao "Cidade dos anjos". O eixo dos dois é exatamente o mesmo: um anjo que se apaixona por uma mulher (no alemão, uma trapezista; no americano, uma médica) e, como a mulher não o vê e ambos pertencem à realidades existenciais diferentes, o anjo precisa transformar-se em humano e ambandonar sua condição angelical. Mais maravilhoso do que o filme em si, é as falas e os pensamentos das pessoas lidos pelos anjos.
Aproveitando o sabadão, fica a sugestão de um belo filme pra "queimar neurônios" em discussão depois!
Acho que as "coisas" e o "nada" coexistem perfeitamente, posto que
são uma só essência.
O "nada" está na essência das "coisas"
que pensamos sentir e ver.
O Nada não é o vácuo, ou o vazio, que é apenas ausência de matéria no espaço.
Presume ausência do próprio tempo e espaço e além.
Portanto, não poderia começar e nem terminar. As coisas formadas a partir dele é que parecem começar e terminar.
Ele é onipresente e compõe a "realidade" aparente.
O que pensamos que são "coisas" jamais deixou de ser o nada.
Assim o nada não era antes nem agora nem depois. Sempre é. Ao mesmo tempo parece preceder mas dá base ao tempo e ao espaço dual como os percebemos.
Isso nada tem a ver com pessimismo nem otimismo, qualidades humanas, mas com a nossa própria estrutura mental.
Nossa mente está além da dualidade.
O que percebemos como existente,nem existe nem nao existe
apoia-se na vacuidade, assim o vazio é necessário para se preencher alguma coisa ou para que ela tenha existência como forma, matéria e substância.
Abraços a todos,
Aldo
Franco, Parabéns!!!
Sua dedicação é um incentivo à todos!!!
O blog está ficando muito bom!!!
Ingrid, Tenho Asas do Desejo ainda em vhs aqui. Sou apaixonada pelo Win Wenders, tanto que tive um gato de nome cassiel. Meu sonho é conseguir os poemas usados no filme (Kipling, acho). Também andei atrás da fala final da trapezista que é uma das maiores lições sobre relacionamento que tive na vida.
Mas o que queria mesmo é parabenizar e dar força para a iniciativa.
Já está nos meus favoritos e, sempre que puder, apareço.
Beijos e podendo ajudar, contem comigo.
Arlene
Adorei!
Vou indicar para um querido!
Postar um comentário